quarta-feira, 27 de maio de 2009

Senhas

Fizeram um assalto a uma Lotérica. Achavam que iam ficar ricos. Mas conseguiram apenas 670 reais. Pensaram: estamos fudidos. Guardaram a grana num cofre que tinham em casa, também roubado. A notícia se espalhou e a polícia estava fechando o cerco. Começaram a pensar em fugir, mas não tinham grana. E a pouca grana do cofre estava fechada e eles não sabiam a senha. Elaboraram um plano: roubar um banco - e vai ser a Caixa. Se a filha Lotérica não tinha grana, a mãe tem de ter. Assim fizeram, mas deu errado: acabaram presos. Foram parar na cadeia daquela cidadezinha. Tinham um amigo de infância que se tornou advogado e os ajudou pedindo um Habeas Corpus. Conseguido o Habeas Corpus e avisado o delegado, o carcereiro tinha perdido a chave das grades. Acabaram dormindo mais uma noite no xilindró. No dia seguinte, levaram um maçarico e cortaram os ferros da grade. Então puderam ir para a casa. Sabiam que acabariam presos de novo. Começaram a pensar novamente em fugir. Mas não tinham grana. Só os 670 reais, que já dava pelo menos para irem bem longe de ônibus. Mas ainda não tinham o segredo para abrir. Mas lembraram que tinham deixado o segredo num e-mail de um deles. Problema: não sabiam mais a senha do e-mail, nem tinham e-mail alternativo. Não tinham como recuperar a senha. Depois de algum tempo, resolveram fazer do modo tradicional: pegaram um martelo e uma talhadeira e começaram a marretar o cofre. Era noite e logo os vizinhos todos acordaram e chamaram a polícia: em pouco tempo a viatura estava lá na porta. Foram vestir pijama...

3 comentários:

  1. Que massa esses contos!
    Moral da estória: Os homens são tão inteligentes e possuem tanta capacidade para suas invenções, de tal forma, que se tornam refém delas.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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