sábado, 18 de julho de 2009

A festa

Fui convidado para uma festa.
O lugar era distante. Uma fazenda, eu acho.
A chegada não sei como foi, pois dormi no carro a caminho e desmaiei na volta. Era um lugar que parecia um vulcão extinto. No fim o fogo apareceu! No alto, à frente, bem lá em cima, duas fileiras de casas. No pé do morro, uma igreja à esquerda. À direita, uma grande casa, deveria ser do administrador, onde se realizaria a festa - na verdade, na frente da casa, numa espécie de pátio.
Fogueira acesa. Seria festa junina? De fato serviram pipoca e outros quitutes. Mas não chegava a ser uma festa junina típica, embora não estivesse em momento algum apto a fazer qualquer julgamento desse tipo. De qualquer modo, tinha cerveja, da qual bebi.
Além das pessoas com quem eu fui – que me levaram – não conhecia mais ninguém. Que me importava! As conversas eram as mais chatas possíveis. A ceveja era boa: original. Bebi sem cerimônias. Sem brindes, inclusive. Acho a maior frescura essa coisa de brindar.
Na festa não aconteceu nada demais. Muitos fingindo estarem felizes, sorrisos falsos. Beijinhos nos rostos ainda mais falsos das meninas. Alguns “dançavam”. Outros dançavam no xaveco. Eu bebi! Creveja, original.
Enfim a festa ficou monótona – ainda mais? – todos estavam rodando, sem nenhum sentido. Rodavam e não saiam do lugar. Estavam dançando? Que festa chata. Aproveitei para beber mais veja.
Dei graças a deus quando me chamaram – pegaram – para ir embora. Só pedi mais uma ja e fomos para o carro. Boa noite...

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